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sábado, 12 de janeiro de 2013

Poema sem número, nem título

Se partires, parte depressa.
Se ficares, demora-te por aqui.

 
Não é assim tão surpreendente
Não é assim tão absurdo.

 
Se me procurares, encontra-me.
Se me encontrares, surpreende-me.
Se me vires triste, abraça-me.
Se me abraçares, abraça-me com força.

 
Se puderes, continua.
Se for difícil, luta.
Se lutares, luta até te faltarem as forças.
Se te cansares, assegura-te que sabes para aonde vais.

 
Olha para ti. Olha bem para ti. És o produto daquilo que acontece.
Faz acontecer.

 
Se errares, volta a tentar.
Se tentares, obriga-te a vencer.
Se venceres, não te percas em orgulhos.

 
Continua a tentar.
Continua a vencer.
Segue em frente.
Não pares.
Quando lá chegares
Reinventa-te
Recomeça.

 
Recomeça comigo
Recomeça ao meu lado

 
Não é assim tão absurdo.

 

PedRodrigues

4 comentários:

  1. «Ler é como beijar: quem o faz com frequência, nota-se na língua.»

    Está perfeito, B.

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  2. :)

    Re-Recomeçar sempre que seja preciso!

    Obrigada por o que pões de ti para quem quer ler-se em muito do que escreves!

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  3. Não deixes de escrever.. Nunca ! :D

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