Não vou falar do valor
da constante de Planck
na fórmula que determina
a energia dos fotões
que incidem no teu
rosto de menina.
Não vou dizer nada
tão irracional como
a base de um
logaritmo (paradoxalmente?)
natural.
Se rodasses numa festa
a dançar, olharia primeiro
para ver se estavas descalça
e depois talvez me lembrasse
das espirais mais complexas
do ADN. Será que a tua
boca sabe com precisão
o perímetro da minha?
Não vou falar de nada disto.
Apenas da flecha arremessada
que como a promessa falhada
julgamos poder remediar
o destino.
Se eu soubesse como
construir uma máquina do tempo
falar-te-ia da constante de Planck,
dos logaritmos naturais,
das espirais do nosso ADN
misturadas naquele
último beijo.
PedRodrigues
FELIZ NATAL!
ResponderEliminar