Somos filhos daqueles que se apaixonaram nas margens deste rio. Que são filhos daqueles que sobreviveram às custas deste rio. Somos filhos do sangue, suor e lágrimas que as águas deste rio lavam.
Tão bom chegar
onde os lençóis lavados, a roupa
devidamente engomada, o cheiro
a café acabado de fazer e os abraços
apertados nos fazem perceber que
nunca partimos inteiramente.
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