Para mal dos meus pecados
És um pecado de mulher
Uma metade feita de loucura
Outra metade de prazer
Nos teus olhos cor de mel
Consigo ver um carrossel
De sensações e desejos
Devaneios e beijos
Ou outra coisa qualquer
Não me deixes à beira do abismo
Que eu juro que não finjo
Quando estou perto de te amar
Não me olhes com desdém
Que o amor quando vem
Acaba sempre por me atropelar
Para mal da minha vida
Acabas sempre aqui despida
A pedir-me por favor:
“Dá-me só um beijinho
Um abraço ou um carinho
Ou um pouco de amor”
Mas se há coisa que não tenho
É vontade ou engenho
Para te meter a andar
E neste tango desmedido
Acabo deitado e vencido
Implorando não te amar
Não me deixes à beira do abismo
Que eu juro que não finjo
Quando estou perto de te amar
Não me olhes com desdém
Que o amor quando vem
Acaba sempre por me atropelar
No final da brincadeira
O coração faz asneira
Não temos como nos safar
Acabamos despidos
Talvez um pouco perdidos
Cheios de razões para suspirar…
PedRodrigues
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