Não peço a ninguém para entrar;
não obrigo ninguém a ficar;
não gosto que se demore,
quem deseja sair.
PedRodrigues
Somos filhos daqueles que se apaixonaram nas margens deste rio. Que são filhos daqueles que sobreviveram às custas deste rio. Somos filhos do sangue, suor e lágrimas que as águas deste rio lavam.
sábado, 27 de junho de 2015
[Sem título]
Publicada por
Pedro Rodrigues
à(s)
19:49
0
comentários
Enviar a mensagem por emailDê a sua opinião!Partilhar no XPartilhar no FacebookPartilhar no Pinterest
quinta-feira, 25 de junho de 2015
Lição de combate número dois
Tentei aprender contigo o
canto das sereias. Diziam ser um perigo. Uma mulher que nos encanta, é uma
mulher que nos mata. E essa morte é lenta, quase como um sono manso que se
apodera de nós sem darmos conta. Quando nos apercebemos já estamos demasiado
presos. As nossas horas começam a medir-se numa escala diferente daquela que
nos ensinaram: não há tempo: horas, minutos, segundos. Tudo se passa a medir em
silêncios, fôlegos, vontades, conversas, cheiros. Tudo se passa a medir em ti.
Tudo é feito de ti. Não só o como, ou o porquê, também o quando: “quando ela me
olhou”; “quando ela me beijou”; “quando ela me tocou”. Agora os instantes são
feitos do teu canto, ou do teu silêncio. E realmente não sei o que será mais
perigoso: se a forma como me embalas quando me falas; se a forma como sinto a
tua falta quando nada dizes. É um perigo permitirmos que alguém controle a
nossa vida. Mas eu rio-me face ao perigo.
Publicada por
Pedro Rodrigues
à(s)
09:29
0
comentários
Enviar a mensagem por emailDê a sua opinião!Partilhar no XPartilhar no FacebookPartilhar no Pinterest
sexta-feira, 19 de junho de 2015
Ironia
[Notas perdidas no telemóvel]
Nem sempre amamos quem nos faz bem.
Por vezes,
trazemos a pessoa errada
no peito;
e a certa na palma
da mão.
PedRodrigues
Publicada por
Pedro Rodrigues
à(s)
14:38
0
comentários
Enviar a mensagem por emailDê a sua opinião!Partilhar no XPartilhar no FacebookPartilhar no Pinterest
sexta-feira, 5 de junho de 2015
Arquitectura
Gostava que o amor,
hoje em dia, fosse comoalgumas obras arquitectónicas.
Já que nada é para sempre,
que dure, pelo menos, cinquenta
ou cem anos.
PedRodrigues
Publicada por
Pedro Rodrigues
à(s)
23:57
0
comentários
Enviar a mensagem por emailDê a sua opinião!Partilhar no XPartilhar no FacebookPartilhar no Pinterest
Subscrever:
Mensagens (Atom)