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sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Pequenos contos


  • Todos os dias acordava ao lado dela. Sentia-se como se vivesse num sonho.


  • Adormecia a contar constelações nos olhos dela. Ela acordava com o brilho das estrelas que ele contava.


  • Guardava o cheiro da pele dela, como se guarda um tesouro. Porque, de facto, era.


  • Amava-o como uma louca. Não será essa a forma certa de amar?


  • Conheceram-se aleatoriamente e perceberam que estavam certos um para o outro.


  • Amou-o no primeiro momento que o viu. Ainda hoje o ama.


  • Comprou um cão e chamou-lhe Cupido. No início, o Cupido só fazia merda, mas com o tempo aprendeu a comportar-se.


  • O dia estava cinzento e chuvoso, mas ele decidiu, naquele momento, que estava na altura de ser feliz. Foi à janela e viu o arco-íris. Sorriu.


  • Entrou no comboio e olhou para ela. Mal sabia ele que aquela viagem mudaria a vida de ambos.


  • Não sabia o nome da flor favorita dela e decidiu-se por um beijo. Afinal, era essa a resposta certa.


  • A voz dele era a melodia certa para a vida dela.


  • Desligou o computador, poisou os óculos e desligou a luz. Fechou os olhos e sonhou com ela.


  • Todos os dias a via no metro. Era o ponto alto do dia dele.


  • Abraçaram-se, beijaram-se e nunca mais se largaram.


  • Na rua as pessoas falavam no dia dos namorados. Elas riam-se, cúmplices, porque, para eles, o dia dos namorados repetia-se todos os dias.


  • Tentaram desafiar a eternidade e viveram felizes para sempre.


  • Tinham medo de dar o primeiro passo. Ele era tímido. Ela já tinha sofrido nas mãos de alguns canalhas. Ficaram a olhar um para o outro, sem pressa. E, devagar, o amor chegou, o primeiro beijo chegou. Quem disse que é preciso viver depressa?


  • Na rua tinha a fama de ladrão de corações. Até que um dia ela roubou o dele.


  • Por ele, ela sentiu-se capaz de cometer uma loucura. Então amou-o.


  • Correu pela vida até tropeçar nela.


  • Escreveu-lhe um microconto: “Amo-te.”.

PedRodrigues

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