- Todos os dias acordava ao lado dela. Sentia-se como se vivesse num sonho.
- Adormecia a contar constelações nos olhos dela. Ela acordava com o brilho das estrelas que ele contava.
- Guardava o cheiro da pele dela, como se guarda um tesouro. Porque, de facto, era.
- Amava-o como uma louca. Não será essa a forma certa de amar?
- Conheceram-se aleatoriamente e perceberam que estavam certos um para o outro.
- Amou-o no primeiro momento que o viu. Ainda hoje o ama.
- Comprou um cão e chamou-lhe Cupido. No início, o Cupido só fazia merda, mas com o tempo aprendeu a comportar-se.
- O dia estava cinzento e chuvoso, mas ele decidiu, naquele momento, que estava na altura de ser feliz. Foi à janela e viu o arco-íris. Sorriu.
- Entrou no comboio e olhou para ela. Mal sabia ele que aquela viagem mudaria a vida de ambos.
- Não sabia o nome da flor favorita dela e decidiu-se por um beijo. Afinal, era essa a resposta certa.
- A voz dele era a melodia certa para a vida dela.
- Desligou o computador, poisou os óculos e desligou a luz. Fechou os olhos e sonhou com ela.
- Todos os dias a via no metro. Era o ponto alto do dia dele.
- Abraçaram-se, beijaram-se e nunca mais se largaram.
- Na rua as pessoas falavam no dia dos namorados. Elas riam-se, cúmplices, porque, para eles, o dia dos namorados repetia-se todos os dias.
- Tentaram desafiar a eternidade e viveram felizes para sempre.
- Tinham medo de dar o primeiro passo. Ele era tímido. Ela já tinha sofrido nas mãos de alguns canalhas. Ficaram a olhar um para o outro, sem pressa. E, devagar, o amor chegou, o primeiro beijo chegou. Quem disse que é preciso viver depressa?
- Na rua tinha a fama de ladrão de corações. Até que um dia ela roubou o dele.
- Por ele, ela sentiu-se capaz de cometer uma loucura. Então amou-o.
- Correu pela vida até tropeçar nela.
PedRodrigues
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