Nos
jogos de sorte, devemos desistir quando estamos a ganhar. Foi isso que fiz.
Tive a sorte de a encontrar, então desisti de procurar. Não sou, no entanto,
imune à beleza feminina, aos desafios verbais, à força de algumas
personalidades mas, no final das contas, nada disso se compara à forma como ela
me desarma, sem saber que o faz. Quando
olho em volta, tudo se resume a ela. Ao jeito de ela me adivinhar. Claro que o
desconhecido é um atractivo. É impossível negá-lo. Mas chega uma altura em que
nos cansamos de explorar. Em que tudo o que queremos é alguém que entenda o que
dizemos, mesmo quando nada dizemos. Alguém que nos adivinhe. Alguém que seja o
mesmo jogo, mas com um nível diferente todos os dias.
PedRodrigues
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